Por cada instante juntos
Pelas risadas, canções, lugares
Por tudo que nunca esqueceremos
Pelos momentos extremos
Pela paixão, tesão, ternura
Pelas descobertas e desventuras
Pela razão, ou não
Pelos sonhos, planos
Por tudo que nos atrai, detém, mantém
Por nós, laços, abraços
Pelo prazer de compartilhar.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Dúvida
Toda dúvida persegue uma certeza
A certeza que, simplesmente, a aguarda
Resta saber ao que se apega
Se sabe, se muda
Se cala, pensa
Pende ao invisível, intangível até
Se sente
Espera, calma, espera
Talvez, basta
O que faz o tempo?
Senão o mesmo, ao menos, o temos
O que fomos e o que somos
sentimos, agimos
As palavras que proferimos
A forma como vemos determina
Molda, deforma
Responde ao que imagina
Essa imagem não é minha, é sua
É sua? Minha?
Onde começa, onde termina?
Assim, agora, aqui
Este som que ouço não era meu
E aquelas imagens serão eternas
Um momento
Se amou, traiu
Se jurou, desistiu
Se partiu e já não volta
No final já não importa
A certeza que, simplesmente, a aguarda
Resta saber ao que se apega
Se sabe, se muda
Se cala, pensa
Pende ao invisível, intangível até
Se sente
Espera, calma, espera
Talvez, basta
O que faz o tempo?
Senão o mesmo, ao menos, o temos
O que fomos e o que somos
sentimos, agimos
As palavras que proferimos
A forma como vemos determina
Molda, deforma
Responde ao que imagina
Essa imagem não é minha, é sua
É sua? Minha?
Onde começa, onde termina?
Assim, agora, aqui
Este som que ouço não era meu
E aquelas imagens serão eternas
Um momento
Se amou, traiu
Se jurou, desistiu
Se partiu e já não volta
No final já não importa
terça-feira, 14 de setembro de 2010
*Fogo Amigo*
Poderia ser apenas mais um encontro
Um bate papo descontraído entre dois velhos amigos
Ela não dava nenhum indício de que pretendia algo
Ao menos, ele não percebia nada
Alguns copos depois, esticam a conversa até sua casa
Os assuntos variam e invadem a madrugada
O tempo passa quase que imperceptível
Aos poucos parece surgir o desejo
Ela o interrompe sutilmente
É o sinal que ele, embora não admita, aguardou a noite inteira
Sentindo-se mais seguro, arrisca uma investida
Ela hesita,
Como que querendo certificar-se de que ele tem consciência do que está prestes a fazer
Uma falsa sensação de moralidade
“Essa coisa de que vai estragar a amizade é papo furado”
Ambos compartilham do mesmo pensamento
Mesmo assim, algo muda de repente
A forma de olhar, de ver, de ouvir
Quando decidem se entregar aos sentidos e simplesmente sentir
De amigos fraternos a amantes infames
Há pouco divagavam sobre seus respectivos relacionamentos
Agora, entregues á lascívia, saciando sua sede de prazer e luxúria,
Já não importava quem os aguardava
Amaram-se assim,
Íntimos e, às vezes, intimidados
Despediram-se ao amanhecer, ainda sob o efeito da bebida,
O que criava a sensação de que tudo não passava de um doce sonho torpe.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Johnny Walker sobre LOST: Não são as respostas que movem a Ilha, são as perguntas!
A série que mais "causou" nos últimos tempos cumpriu seu destino e chegou ao seu final anunciado, após 6 temporadas de muita emoção, muita especulação e muitas (muuuuitas!) teorias.
Lost mudou a forma como acompanhávamos uma série de TV e, literalmente, saiu da telinha e foi muito além.
Há um comercial da Johnny Walker que diz "Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas". Sobre Lost, pode-se dizer o mesmo. Foi uma caralhada de perguntas no decorrer da série. Algumas respondidas sutilmente, outras "chapadas" na nossa cara e outras tantas sem uma resposta exata. Mistérios de Lost.
Durante esse tempo todo, e por conta de tantas coisas intrigantes, eu não aguentava esperar pra acompanhar a transmissão na TV a cabo, muito menos aguardar meses pra ver a versão tupiniquim da Globo. A Internet, que fez de LOST um ícone POP, cedendo um campo infinito para sua expansão e propagação, me propiciou a experiência de compartilhar, interagir e assistir quase que simultaneamente a apresentação dos episódios nos EUA (graças aos "magos" das conversões e legendas que passam as madrugadas trabalhando para disponibilizarem os episódios na rede).
Neste domingo, data que aguardávamos ansiosamente e até com um certo tom de tristeza, não me contive e tive que assistir ao vivo a transmissão da ABC.
O streaming não era nada comparado à TV Full HD, e de vez em quando dava uma congeladinha na imagem... mas... Era o fim de Lost, porra!
Meu Inglês também não é lá essas coisas, meio que comparando ao streaming... tá quase ali. Mas eu tinha que ver! E vi.
Nos intervalos eu ligava pra uma amiga e confabulávamos um pouco (além de eu confirmar algumas frases que não tinha entendido bem... rsrs).
Depois 2 horas e meia, chegou ao fim a minha série preferida dos últimos tempos. Foram anos sofrendo com os "nossos heróis", odiando alguns, adorando outros, adorando alguns, odiando outros, não sabendo mais em quem confiar... imaginando respostas, compartilhando teorias...
Perto do fim, não sabia mais o que eu realmente gostaria de ver. Após o fim, sei que não gostaria de ver nenhuma explicação chapada e monótona, nada que tirasse de mim a possibilidade de imaginar, questionar, discutir, argumentar.
E, embora eu acredite que, finalmente, entendi Lost, sei que sobra espaço para nossas "vãs teorias" por muito tempo ainda. O "The end" conseguiu explicar e, ainda assim, deixar esse espaço.
Hoje assisti de novo, devidamente legendado, e posso dizer, sem dúvidas, que gostei muito do resultado.
That's all, dude!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sotheby's leiloa manuscrito de "A Day in the Life"
Ajudem este que vos escreve!
Vocês podem ajudar depositando qualquer quantia! =)
Londres, 29 abr (EFE).- O manuscrito com a letra da famosa canção "A Day in The Life", de John Lennon, será leiloado no dia 18 de junho em Nova York, anunciou hoje a Sotheby's.
A quarta parte de uma folha de papel escrito dos dois lados cheia de riscos e correções documenta a evolução de uma das canções mais famosas da música pop desde a ideia original até a versão definitiva para sua gravação no estúdio.
"A Day in the Life" faz parte do lendário álbum dos Beatles "St Pepper's Lonely Hearts Clube Band", que liderou durante 27 semanas as listas de sucessos na Grã-Bretanha e foi, durante 15 semanas, o número um na lista americana Billboard 200.
O manuscrito, que foi por um tempo propriedade de Mal Evans, agente encarregado das excursões dos Beatles, pode ser vendido por entre US$ 500 mil e 700 mil, segundo a Sotheby's.
Lennon se inspirou supostamente na morte em um acidente de trânsito do irlandês Tara Browne, herdeiro do grupo Guinness e amigo de Lennon e de Paul McCartney, ao que parece se referir a frase "He blew his mind out in a car" (Ele arrebentou a cabeça num carro, em tradução livre).
A profundidade de sentido atribuída à canção junto à bela melodia e o uso frequente de instrumentos clássicos dão a essa composição uma maturidade que a distingue de outras anteriores do quarteto de Liverpool.
"A Day in the Life" suscitou controvérsia logo após ser publicada e a "BBC" a censurou pela frase "I'd love to turn you on" (Eu adoraria te excitar, em tradução livre), que se interpretou como um convite ao consumo de drogas.
Vocês podem ajudar depositando qualquer quantia! =)
Londres, 29 abr (EFE).- O manuscrito com a letra da famosa canção "A Day in The Life", de John Lennon, será leiloado no dia 18 de junho em Nova York, anunciou hoje a Sotheby's.
A quarta parte de uma folha de papel escrito dos dois lados cheia de riscos e correções documenta a evolução de uma das canções mais famosas da música pop desde a ideia original até a versão definitiva para sua gravação no estúdio.
"A Day in the Life" faz parte do lendário álbum dos Beatles "St Pepper's Lonely Hearts Clube Band", que liderou durante 27 semanas as listas de sucessos na Grã-Bretanha e foi, durante 15 semanas, o número um na lista americana Billboard 200.
O manuscrito, que foi por um tempo propriedade de Mal Evans, agente encarregado das excursões dos Beatles, pode ser vendido por entre US$ 500 mil e 700 mil, segundo a Sotheby's.
Lennon se inspirou supostamente na morte em um acidente de trânsito do irlandês Tara Browne, herdeiro do grupo Guinness e amigo de Lennon e de Paul McCartney, ao que parece se referir a frase "He blew his mind out in a car" (Ele arrebentou a cabeça num carro, em tradução livre).
A profundidade de sentido atribuída à canção junto à bela melodia e o uso frequente de instrumentos clássicos dão a essa composição uma maturidade que a distingue de outras anteriores do quarteto de Liverpool.
"A Day in the Life" suscitou controvérsia logo após ser publicada e a "BBC" a censurou pela frase "I'd love to turn you on" (Eu adoraria te excitar, em tradução livre), que se interpretou como um convite ao consumo de drogas.
domingo, 25 de abril de 2010
Efêmeros, fragmentos
Ela perguntou se eu a amo...
Fitei seus olhos, parados nos meus, por alguns segundos.
Ao invés da resposta, que antes, positiva, vinha de pronto, desviei o olhar... e pensei.
Pensei no que sentia e em como deveria responder. Afinal, o que é o amor?
A paixão é fácil reconhecer, pelos seus sintomas... aqueles que conhecemos muito bem.
Mas e o amor? Quais os sinais do amor?
A gente se apaixona, quer e fica junto, bem junto, cada vez mais... E vai ficando, ficando, ficando...
Depois de um tempo as borboletas no estômago já enfraqueceram, as pernas já não bambeiam mais, as novidades se tornam muito escassas, a intimidade abre espaço para alguns desleixos e a rotina se instaura.
Ah, mas ainda temos o amor!
O amor seria, então, o querer bem, com um pouco de tesão, temperado com um ciúme controlado (ou não) e aquela falta que sentimos da pessoa?
Como saber se o ciúme não vem do sentimento de possessão, apenas?
E o tesão da nossa necessidade natural?
E a falta que sentimos da pessoa, simplesmente, do costume, do hábito?
Pior... quando nos sentimos desconfortáveis com isso, com essas questões... como dizer isso sem magoar?
Como conseguir descobrir isso tudo... sozinho?
O relacionamento não está bem...
Insatisfeito, descontente, incomodado, busco mudanças.
Ou penso que busco...
Nada do que fazemos surte efeito prolongado.
As coisas não funcionam como deveriam.
Qualquer desculpa é motivo. Qualquer motivo é desculpa.
Mas não é fácil desistir, deixar... definitivamente, não é fácil deixar.
Dor.Tudo provoca dor. O que passou, o que existe, o que virá.
Tento analisar as possibilidades, assim e assado. Tento ser racional, em vão ser imparcial.
Nada. Nenhuma certeza.
Não é justo.
Nem pra mim, nem pra você.
O que fazer?
Não fazer nada não é uma opção.
Às vezes parece que tentamos demais e já não temos mais ânimo.
Uma impressão de que podemos mudar, mas uma insatisfação mútua e contínua.
E nada.
Ela não acredita em mim. Pelo menos no que eu digo. Tem certeza de que não sou confiável.
Acredito nela, na sua certeza e clareza a meu respeito...
Eu posso estar sendo injusto. Mas juro estar buscando o melhor, para ambos, da melhor maneira possível.
Em alguns momentos não pareço estar conseguindo... Penso que sim, logo penso que não... depois que talvez.
Talvez a gente logo descubra.
A sensação de tempo e espaço parece confusa nesses tempos.
A ansiedade é uma vilã incansável. Inquieta ela se alimenta de nossos medos, sonhos, dúvidas... Consome tudo, inclusive nós mesmos. Parece mais forte quando estamos sós.
Enquanto isso eu sofro, busco, penso, sinto...
Assim... vivo.
Escrito em algum tempo, algum momento distante.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Añoranza, nostalgia...
Já sinto saudades, embora pouco tenha estado, pouco tempo passado.
Saudades do novo, da língua e do povo. Saudade da cultura e riqueza, de seu charme e beleza.
Saudades dos lugares que pude conhecer e dos que não tive tempo de ter o prazer.
Deixei Buenos Aires, "volvi"...
Trago alguns presentes, boas lembranças e uma falta imensa de ti.
No final...
Tudo bem quando termina bem.
Isso faz pensar que não importa o início torto, o meio bagunçado... O importante é no final tudo dar certo.
Confio muito nisso, procuro pensar assim e agir de acordo. Sim, porque somente esperar que tudo dê certo, sem ao menos tentar mover-se nessa direção, pode dificultar um pouco mais.
Às vezes trata-se de uma luta épica manter-se focado, otimista, com vontade de cantar uma bela canção. Mas desesperar não ajuda, cair em prantos não resolve e entregar os pontos é aceitar o que não quero.
Então a gente toca o barco, confiante. Tá certo, a confiança não é assim uma rocha inabalável. Mas o suficiente pra acreditar num desfecho favorável e conseguir forças pra prosseguir.
E uma "loucura" de vez em quando pode fazer muito bem, também! Além da excitação que ela provoca, espanta a rotina desconfigurando a cena atual - o que tira a gente daquele tempo/espaço por um instante e nos permite ver, ouvir e sentir aquilo que não poderíamos.
Pensando assim, amanhã embarco pra Buenos Aires pra passar um fim de semana muito bem acompanhado. Não programei antecipadamente, não esperava, simplesmente resolvi que vou.
As sensações desde agora, a experiência e as lembranças que ficarão não tem preço. Isso faz pensar que não importa o início torto, o meio bagunçado... O importante é no final tudo dar certo.
Confio muito nisso, procuro pensar assim e agir de acordo. Sim, porque somente esperar que tudo dê certo, sem ao menos tentar mover-se nessa direção, pode dificultar um pouco mais.
Às vezes trata-se de uma luta épica manter-se focado, otimista, com vontade de cantar uma bela canção. Mas desesperar não ajuda, cair em prantos não resolve e entregar os pontos é aceitar o que não quero.
Então a gente toca o barco, confiante. Tá certo, a confiança não é assim uma rocha inabalável. Mas o suficiente pra acreditar num desfecho favorável e conseguir forças pra prosseguir.
E uma "loucura" de vez em quando pode fazer muito bem, também! Além da excitação que ela provoca, espanta a rotina desconfigurando a cena atual - o que tira a gente daquele tempo/espaço por um instante e nos permite ver, ouvir e sentir aquilo que não poderíamos.
Pensando assim, amanhã embarco pra Buenos Aires pra passar um fim de semana muito bem acompanhado. Não programei antecipadamente, não esperava, simplesmente resolvi que vou.
O resto...
Bem, o resto a gente passa no cartão.
E tudo fica bem no final.
Entra ano, sai ano...
Dois mil e nove tem sido um ano tanto quanto inconstante. Aliás, a única constante fica por conta das contas pra pagar. Bem, na verdade, nem elas, pois acabaram aumentando substancialmente com o passar dos meses e alguns acontecimentos. Não posso reclamar tanto, é verdade, pois ainda estou conseguindo pagá-las constantemente e, até agora, nenhuma foi deixada de lado e nenhum credor prejudicado.
Este ano está sendo um grande espetáculo. E como todo bom espetáculo, as maiores surpresas ficaram para o final: meu pai adoeceu, minha vida amorosa frangalhou-se e meu carro, coitadinho, foi mandado pra "UTI" por um apressado que não se atentou à sinalização rubra do semáforo, nos arremessando contra outro veículo que estava parado à frente, em pleno dia de Natal - e quando digo pleno, não me refiro só à data, o sol brilhava e fritava nossas cabeças, a pino, e o relógio marcava 12h40 (horário de verão). Pois é, em 2009 até o Papai Noel "velho batuta" foi sarcástico comigo!
Ao mesmo tempo, tudo caminha bem aqui no trabalho. Nossos projetos alcançaram sucesso (pelo menos a maioria deles), a pessoa que mais atuava contra nosso trabalho não está mais "entre nós" - foi desligada - e alguns processos mudaram para melhor. Por outro lado, mudou nosso gestor, o que implica na chegada de um novo, bem no mês em que eu tiraria férias - o que comprometeu meus planos e atrapalhou um pouco mais o que já não vinha bem no meu relacionamento.
Após um longo período dependendo do famigerado transporte público, finalmente, consegui comprar um veículo automotor particular! Fiquei muito feliz por ser um ótimo carro, econômico, confortável, ágil... e mais feliz ainda por conquistar a liberdade de ir e vir sem depender do "transtorno" público. Mas a vida... ah, a vida... como para nosso amigo Joseph Climber, é mesmo uma caixinha de surpresas! E quando, para minha "sorte", eu estava motorizado, meu pai adoeceu e eu precisei do carro mais do que nunca.
É, quando tudo vai bem a gente acaba descobrindo que nunca tudo vai bem.
E assim vai seguindo meu dois mil e nove, como uma montanha russa, cheia de curvas e parábolas, às vezes loopins, e com muito daquele negócio gélido na boca do estômago. Às vezes, nas curvas, parece que o carrinho vai passar direto, completando a iminente tragédia. Mas logo ele retoma os trilhos e, ainda que trepidando, continua a correr por eles em direção a mais algum momento de pura emoção.
E, como diria o Galvão, haja coração, amigo, pra tanta emoção! O coração, que já não sabe se bate ou se apanha, acaba parando de fadiga qualquer dia desses... O amor é lindo mas também é louco. Quem ama não mata, né... mas fode! Ah, e como! Foi de tanto amar e desamar este ano que se finda, que não sei mais dizer se caso ou se compro um Tamagoshi. Na verdade não sei mais o que sinto, sinto que o que sinto nem sempre faz sentido quando penso no que sinto e admito, pois amar é... é... é...
Bem, nesse ponto a gente se pega surpreso (!!!). Amar é bom. Amar é indispensável. Amar é fundamental. E amar não é tudo. Há mar e as ondas vem e vão, movendo pra lá e pra cá nosso barquinho frágil que navega ao sabor do vento.
Os sentimentos a essa altura se confundem, assim como os pensamentos também. Não sei mais o que quero e o que preciso, nem o que faz bem ou mal, ou o que virá a fazer (bem ou mal) futuramente. Daí um conflito intenso toma conta do meu "ser ou não ser" e as tomadas de atitudes ficam seriamente comprometidas. Algo deve ser feito, isso é certo, mas o certo e o errado já não são distintos tão facilmente. A confusão acaba se instaurando sem pedir licença e, intrometida que é, se mete em tudo que pode (principalmente no que não pode).
Penso, penso, penso... e todo penso é torto. Então não adianta querer endireitar tudo à força, nem a força do pensamento, tão pouco a força de vontade. Dá vontade de desistir, "inexistir", sucumbir às ondas gigantes e virar uma relíquia submersa, de maior valia quando redescoberta.
Mas o amor é isso... e também é aquilo. Então a gente luta, sofre, ri, chora, briga, ama, cai, levanta... e começa tudo de novo. E continua... porque o melhor da vida é a própria. A felicidade não está mesmo no final da jornada, está no caminho, onde conseguimos sentí-la, claro que não constantemente, mas as raridades são mais valiosas. A gente vai vivendo, aprendendo e ensinando. Perdendo e ganhando. Sorrindo e chorando.
E, se a vida tem de ser assim, de loucura e magia, que seja em uma boa companhia ;)
Dois mil e nove se vai, sinuoso e confuso.
Que venha dois mil e dez! E que ele seja, realmente, 10!
Desejo o melhor para nós. E para mim. E para você...
Que venham as fortes emoções. E que sejamos igualmente fortes!
Ah ... cá pra nós, a previsibilidade deve ser muito chata, né não?!
Feliz 2010!
Este ano está sendo um grande espetáculo. E como todo bom espetáculo, as maiores surpresas ficaram para o final: meu pai adoeceu, minha vida amorosa frangalhou-se e meu carro, coitadinho, foi mandado pra "UTI" por um apressado que não se atentou à sinalização rubra do semáforo, nos arremessando contra outro veículo que estava parado à frente, em pleno dia de Natal - e quando digo pleno, não me refiro só à data, o sol brilhava e fritava nossas cabeças, a pino, e o relógio marcava 12h40 (horário de verão). Pois é, em 2009 até o Papai Noel "velho batuta" foi sarcástico comigo!
Ao mesmo tempo, tudo caminha bem aqui no trabalho. Nossos projetos alcançaram sucesso (pelo menos a maioria deles), a pessoa que mais atuava contra nosso trabalho não está mais "entre nós" - foi desligada - e alguns processos mudaram para melhor. Por outro lado, mudou nosso gestor, o que implica na chegada de um novo, bem no mês em que eu tiraria férias - o que comprometeu meus planos e atrapalhou um pouco mais o que já não vinha bem no meu relacionamento.
Após um longo período dependendo do famigerado transporte público, finalmente, consegui comprar um veículo automotor particular! Fiquei muito feliz por ser um ótimo carro, econômico, confortável, ágil... e mais feliz ainda por conquistar a liberdade de ir e vir sem depender do "transtorno" público. Mas a vida... ah, a vida... como para nosso amigo Joseph Climber, é mesmo uma caixinha de surpresas! E quando, para minha "sorte", eu estava motorizado, meu pai adoeceu e eu precisei do carro mais do que nunca.
É, quando tudo vai bem a gente acaba descobrindo que nunca tudo vai bem.
E assim vai seguindo meu dois mil e nove, como uma montanha russa, cheia de curvas e parábolas, às vezes loopins, e com muito daquele negócio gélido na boca do estômago. Às vezes, nas curvas, parece que o carrinho vai passar direto, completando a iminente tragédia. Mas logo ele retoma os trilhos e, ainda que trepidando, continua a correr por eles em direção a mais algum momento de pura emoção.
E, como diria o Galvão, haja coração, amigo, pra tanta emoção! O coração, que já não sabe se bate ou se apanha, acaba parando de fadiga qualquer dia desses... O amor é lindo mas também é louco. Quem ama não mata, né... mas fode! Ah, e como! Foi de tanto amar e desamar este ano que se finda, que não sei mais dizer se caso ou se compro um Tamagoshi. Na verdade não sei mais o que sinto, sinto que o que sinto nem sempre faz sentido quando penso no que sinto e admito, pois amar é... é... é...
Bem, nesse ponto a gente se pega surpreso (!!!). Amar é bom. Amar é indispensável. Amar é fundamental. E amar não é tudo. Há mar e as ondas vem e vão, movendo pra lá e pra cá nosso barquinho frágil que navega ao sabor do vento.
Os sentimentos a essa altura se confundem, assim como os pensamentos também. Não sei mais o que quero e o que preciso, nem o que faz bem ou mal, ou o que virá a fazer (bem ou mal) futuramente. Daí um conflito intenso toma conta do meu "ser ou não ser" e as tomadas de atitudes ficam seriamente comprometidas. Algo deve ser feito, isso é certo, mas o certo e o errado já não são distintos tão facilmente. A confusão acaba se instaurando sem pedir licença e, intrometida que é, se mete em tudo que pode (principalmente no que não pode).
Penso, penso, penso... e todo penso é torto. Então não adianta querer endireitar tudo à força, nem a força do pensamento, tão pouco a força de vontade. Dá vontade de desistir, "inexistir", sucumbir às ondas gigantes e virar uma relíquia submersa, de maior valia quando redescoberta.
Mas o amor é isso... e também é aquilo. Então a gente luta, sofre, ri, chora, briga, ama, cai, levanta... e começa tudo de novo. E continua... porque o melhor da vida é a própria. A felicidade não está mesmo no final da jornada, está no caminho, onde conseguimos sentí-la, claro que não constantemente, mas as raridades são mais valiosas. A gente vai vivendo, aprendendo e ensinando. Perdendo e ganhando. Sorrindo e chorando.
E, se a vida tem de ser assim, de loucura e magia, que seja em uma boa companhia ;)
Dois mil e nove se vai, sinuoso e confuso.
Que venha dois mil e dez! E que ele seja, realmente, 10!
Desejo o melhor para nós. E para mim. E para você...
Que venham as fortes emoções. E que sejamos igualmente fortes!
Ah ... cá pra nós, a previsibilidade deve ser muito chata, né não?!
Feliz 2010!
Saudação
Olá, amigos!
Sempre gostei de escrever, embora não saiba bem o que faço às vezes... O fato é que desde que aprendi a me comunicar através da escrita, percebi a força que tem as idéias organizadas e colocadas num papel. Gostava disso e sentia a necessidade de me expressar. Escrevi poemas, versos e prosas, canções... até contos eróticos. Ficava chateado quando perdia alguma boa idéia por não ter onde anotar quando ela surgia e acabava esquecendo depois.
A tecnologia me trouxe inúmeras possibilidades posteriormente mas, por incrível que pareça, nunca iniciei um blog - até hoje. Não sei bem o motivo disso, mas acho que não queria sentir a "obrigação" de ter que escrever algo em algum lugar periodicamente, ainda que esse lugar possa ser atualizado esporadicamente. Quero escrever o que tiver vontade, quando tiver vontade. E, se alguém quiser ler e compartilhar esses pensamentos, será bem-vindo.
Acabava escrevendo alguma coisa aqui e ali, cartas, e-mails... alguém acabava publicando alguma coisa em blog ou outra mídia e eu mesmo não criava um espaço para meus textos.
Bem, agora o espaço está criado. Ainda precisa de uns ajustes até ficar mais "com a minha cara" mas, enquanto não tiro um tempo pra isso, vou postando alguma coisa.
Escolhi "A day in the life" porque é um pouco isso o que representa o blog, não necessariamente cronologicamente falando, claro.
Ah! E também porque adoro Beatles =)
Aqui, como disse, vou falar do que vier a mente. Fique à vontade para compartilhar e comentar como desejar.
Seja bem-vindo!
Sempre gostei de escrever, embora não saiba bem o que faço às vezes... O fato é que desde que aprendi a me comunicar através da escrita, percebi a força que tem as idéias organizadas e colocadas num papel. Gostava disso e sentia a necessidade de me expressar. Escrevi poemas, versos e prosas, canções... até contos eróticos. Ficava chateado quando perdia alguma boa idéia por não ter onde anotar quando ela surgia e acabava esquecendo depois.
A tecnologia me trouxe inúmeras possibilidades posteriormente mas, por incrível que pareça, nunca iniciei um blog - até hoje. Não sei bem o motivo disso, mas acho que não queria sentir a "obrigação" de ter que escrever algo em algum lugar periodicamente, ainda que esse lugar possa ser atualizado esporadicamente. Quero escrever o que tiver vontade, quando tiver vontade. E, se alguém quiser ler e compartilhar esses pensamentos, será bem-vindo.
Acabava escrevendo alguma coisa aqui e ali, cartas, e-mails... alguém acabava publicando alguma coisa em blog ou outra mídia e eu mesmo não criava um espaço para meus textos.
Bem, agora o espaço está criado. Ainda precisa de uns ajustes até ficar mais "com a minha cara" mas, enquanto não tiro um tempo pra isso, vou postando alguma coisa.
Escolhi "A day in the life" porque é um pouco isso o que representa o blog, não necessariamente cronologicamente falando, claro.
Ah! E também porque adoro Beatles =)
Aqui, como disse, vou falar do que vier a mente. Fique à vontade para compartilhar e comentar como desejar.
Seja bem-vindo!
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