segunda-feira, 24 de maio de 2010

Johnny Walker sobre LOST: Não são as respostas que movem a Ilha, são as perguntas!

Enfim, "The end".
A série que mais "causou" nos últimos tempos cumpriu seu destino e chegou ao seu final anunciado, após 6 temporadas de muita emoção, muita especulação e muitas (muuuuitas!) teorias.
Lost mudou a forma como acompanhávamos uma série de TV e, literalmente, saiu da telinha e foi muito além.
Há um comercial da Johnny Walker que diz "Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas". Sobre Lost, pode-se dizer o mesmo. Foi uma caralhada de perguntas no decorrer da série. Algumas respondidas sutilmente, outras "chapadas" na nossa cara e outras tantas sem uma resposta exata. Mistérios de Lost.
Durante esse tempo todo, e por conta de tantas coisas intrigantes, eu não aguentava esperar pra acompanhar a transmissão na TV a cabo, muito menos aguardar meses pra ver a versão tupiniquim da Globo. A Internet, que fez de LOST um ícone POP, cedendo um campo infinito para sua expansão e propagação, me propiciou a experiência de compartilhar, interagir e assistir quase que simultaneamente a apresentação dos episódios nos EUA (graças aos "magos" das conversões e legendas que passam as madrugadas trabalhando para disponibilizarem os episódios na rede).
Neste domingo, data que aguardávamos ansiosamente e até com um certo tom de tristeza, não me contive e tive que assistir ao vivo a transmissão da ABC.
O streaming não era nada comparado à TV Full HD, e de vez em quando dava uma congeladinha na imagem... mas... Era o fim de Lost, porra!
Meu Inglês também não é lá essas coisas, meio que comparando ao streaming... tá quase ali. Mas eu tinha que ver! E vi.
Nos intervalos eu ligava pra uma amiga e confabulávamos um pouco (além de eu confirmar algumas frases que não tinha entendido bem... rsrs).
Depois 2 horas e meia, chegou ao fim a minha série preferida dos últimos tempos. Foram anos sofrendo com os "nossos heróis", odiando alguns, adorando outros, adorando alguns, odiando outros, não sabendo mais em quem confiar... imaginando respostas, compartilhando teorias...
Perto do fim, não sabia mais o que eu realmente gostaria de ver. Após o fim, sei que não gostaria de ver nenhuma explicação chapada e monótona, nada que tirasse de mim a possibilidade de imaginar, questionar, discutir, argumentar.
E, embora eu acredite que, finalmente, entendi Lost, sei que sobra espaço para nossas "vãs teorias" por muito tempo ainda. O "The end" conseguiu explicar e, ainda assim, deixar esse espaço.
Hoje assisti de novo, devidamente legendado, e posso dizer, sem dúvidas, que gostei muito do resultado. 

That's all, dude!

2 comentários:

Bia. disse...

Eu preciso dar minha segunda chance e ser mais generosa na minha opinião... rs
Mas, seja o final bom ou ruim, o que vale são os 6 (no nosso caso, 4) anos de viagem, emoção e agonia frenética que Lost nos proporcionou. A nostalgia será a mesma! E a genialidade da série também.

Fernanda Passos disse...

Nossa...o que eu vou dizer? Vocês dois disseram tudo!
Alguns me acham louca, dizem que filosofo demais a respeito de uma besteira, mas concordo com tudo o que disseram. Lost mudou a forma de acompanhar uma série, mostrou que ainda dá pra ter esperança na TV, mostrou pontos filosóficos dignos dos grandes pensadores, além de ter uma trilha que me deixa sempre arrepiada. Ah! E não poderia esquecer: me deixou mais perto do meu sonho (desde que me conheço por gente) de ir ao Hawai'i.
Ainda não consegui ver "The End". Não por falta de tempo, mas por falta de coragem. É como se eu pudesse escolher ficar na ilha ou ir embora.
Mas...cedo ou tarde sei que terei que partir...só não decidi se quero mesmo.

Agora acho que a frase cabe melhor: Dude, we are LOST!