Dois mil e nove tem sido um ano tanto quanto inconstante. Aliás, a única constante fica por conta das contas pra pagar. Bem, na verdade, nem elas, pois acabaram aumentando substancialmente com o passar dos meses e alguns acontecimentos. Não posso reclamar tanto, é verdade, pois ainda estou conseguindo pagá-las constantemente e, até agora, nenhuma foi deixada de lado e nenhum credor prejudicado.
Este ano está sendo um grande espetáculo. E como todo bom espetáculo, as maiores surpresas ficaram para o final: meu pai adoeceu, minha vida amorosa frangalhou-se e meu carro, coitadinho, foi mandado pra "UTI" por um apressado que não se atentou à sinalização rubra do semáforo, nos arremessando contra outro veículo que estava parado à frente, em pleno dia de Natal - e quando digo pleno, não me refiro só à data, o sol brilhava e fritava nossas cabeças, a pino, e o relógio marcava 12h40 (horário de verão). Pois é, em 2009 até o Papai Noel "velho batuta" foi sarcástico comigo!
Ao mesmo tempo, tudo caminha bem aqui no trabalho. Nossos projetos alcançaram sucesso (pelo menos a maioria deles), a pessoa que mais atuava contra nosso trabalho não está mais "entre nós" - foi desligada - e alguns processos mudaram para melhor. Por outro lado, mudou nosso gestor, o que implica na chegada de um novo, bem no mês em que eu tiraria férias - o que comprometeu meus planos e atrapalhou um pouco mais o que já não vinha bem no meu relacionamento.
Após um longo período dependendo do famigerado transporte público, finalmente, consegui comprar um veículo automotor particular! Fiquei muito feliz por ser um ótimo carro, econômico, confortável, ágil... e mais feliz ainda por conquistar a liberdade de ir e vir sem depender do "transtorno" público. Mas a vida... ah, a vida... como para nosso amigo Joseph Climber, é mesmo uma caixinha de surpresas! E quando, para minha "sorte", eu estava motorizado, meu pai adoeceu e eu precisei do carro mais do que nunca.
É, quando tudo vai bem a gente acaba descobrindo que nunca tudo vai bem.
E assim vai seguindo meu dois mil e nove, como uma montanha russa, cheia de curvas e parábolas, às vezes loopins, e com muito daquele negócio gélido na boca do estômago. Às vezes, nas curvas, parece que o carrinho vai passar direto, completando a iminente tragédia. Mas logo ele retoma os trilhos e, ainda que trepidando, continua a correr por eles em direção a mais algum momento de pura emoção.
E, como diria o Galvão, haja coração, amigo, pra tanta emoção! O coração, que já não sabe se bate ou se apanha, acaba parando de fadiga qualquer dia desses... O amor é lindo mas também é louco. Quem ama não mata, né... mas fode! Ah, e como! Foi de tanto amar e desamar este ano que se finda, que não sei mais dizer se caso ou se compro um Tamagoshi. Na verdade não sei mais o que sinto, sinto que o que sinto nem sempre faz sentido quando penso no que sinto e admito, pois amar é... é... é...
Bem, nesse ponto a gente se pega surpreso (!!!). Amar é bom. Amar é indispensável. Amar é fundamental. E amar não é tudo. Há mar e as ondas vem e vão, movendo pra lá e pra cá nosso barquinho frágil que navega ao sabor do vento.
Os sentimentos a essa altura se confundem, assim como os pensamentos também. Não sei mais o que quero e o que preciso, nem o que faz bem ou mal, ou o que virá a fazer (bem ou mal) futuramente. Daí um conflito intenso toma conta do meu "ser ou não ser" e as tomadas de atitudes ficam seriamente comprometidas. Algo deve ser feito, isso é certo, mas o certo e o errado já não são distintos tão facilmente. A confusão acaba se instaurando sem pedir licença e, intrometida que é, se mete em tudo que pode (principalmente no que não pode).
Penso, penso, penso... e todo penso é torto. Então não adianta querer endireitar tudo à força, nem a força do pensamento, tão pouco a força de vontade. Dá vontade de desistir, "inexistir", sucumbir às ondas gigantes e virar uma relíquia submersa, de maior valia quando redescoberta.
Mas o amor é isso... e também é aquilo. Então a gente luta, sofre, ri, chora, briga, ama, cai, levanta... e começa tudo de novo. E continua... porque o melhor da vida é a própria. A felicidade não está mesmo no final da jornada, está no caminho, onde conseguimos sentí-la, claro que não constantemente, mas as raridades são mais valiosas. A gente vai vivendo, aprendendo e ensinando. Perdendo e ganhando. Sorrindo e chorando.
E, se a vida tem de ser assim, de loucura e magia, que seja em uma boa companhia ;)
Dois mil e nove se vai, sinuoso e confuso.
Que venha dois mil e dez! E que ele seja, realmente, 10!
Desejo o melhor para nós. E para mim. E para você...
Que venham as fortes emoções. E que sejamos igualmente fortes!
Ah ... cá pra nós, a previsibilidade deve ser muito chata, né não?!
Feliz 2010!
Este ano está sendo um grande espetáculo. E como todo bom espetáculo, as maiores surpresas ficaram para o final: meu pai adoeceu, minha vida amorosa frangalhou-se e meu carro, coitadinho, foi mandado pra "UTI" por um apressado que não se atentou à sinalização rubra do semáforo, nos arremessando contra outro veículo que estava parado à frente, em pleno dia de Natal - e quando digo pleno, não me refiro só à data, o sol brilhava e fritava nossas cabeças, a pino, e o relógio marcava 12h40 (horário de verão). Pois é, em 2009 até o Papai Noel "velho batuta" foi sarcástico comigo!
Ao mesmo tempo, tudo caminha bem aqui no trabalho. Nossos projetos alcançaram sucesso (pelo menos a maioria deles), a pessoa que mais atuava contra nosso trabalho não está mais "entre nós" - foi desligada - e alguns processos mudaram para melhor. Por outro lado, mudou nosso gestor, o que implica na chegada de um novo, bem no mês em que eu tiraria férias - o que comprometeu meus planos e atrapalhou um pouco mais o que já não vinha bem no meu relacionamento.
Após um longo período dependendo do famigerado transporte público, finalmente, consegui comprar um veículo automotor particular! Fiquei muito feliz por ser um ótimo carro, econômico, confortável, ágil... e mais feliz ainda por conquistar a liberdade de ir e vir sem depender do "transtorno" público. Mas a vida... ah, a vida... como para nosso amigo Joseph Climber, é mesmo uma caixinha de surpresas! E quando, para minha "sorte", eu estava motorizado, meu pai adoeceu e eu precisei do carro mais do que nunca.
É, quando tudo vai bem a gente acaba descobrindo que nunca tudo vai bem.
E assim vai seguindo meu dois mil e nove, como uma montanha russa, cheia de curvas e parábolas, às vezes loopins, e com muito daquele negócio gélido na boca do estômago. Às vezes, nas curvas, parece que o carrinho vai passar direto, completando a iminente tragédia. Mas logo ele retoma os trilhos e, ainda que trepidando, continua a correr por eles em direção a mais algum momento de pura emoção.
E, como diria o Galvão, haja coração, amigo, pra tanta emoção! O coração, que já não sabe se bate ou se apanha, acaba parando de fadiga qualquer dia desses... O amor é lindo mas também é louco. Quem ama não mata, né... mas fode! Ah, e como! Foi de tanto amar e desamar este ano que se finda, que não sei mais dizer se caso ou se compro um Tamagoshi. Na verdade não sei mais o que sinto, sinto que o que sinto nem sempre faz sentido quando penso no que sinto e admito, pois amar é... é... é...
Bem, nesse ponto a gente se pega surpreso (!!!). Amar é bom. Amar é indispensável. Amar é fundamental. E amar não é tudo. Há mar e as ondas vem e vão, movendo pra lá e pra cá nosso barquinho frágil que navega ao sabor do vento.
Os sentimentos a essa altura se confundem, assim como os pensamentos também. Não sei mais o que quero e o que preciso, nem o que faz bem ou mal, ou o que virá a fazer (bem ou mal) futuramente. Daí um conflito intenso toma conta do meu "ser ou não ser" e as tomadas de atitudes ficam seriamente comprometidas. Algo deve ser feito, isso é certo, mas o certo e o errado já não são distintos tão facilmente. A confusão acaba se instaurando sem pedir licença e, intrometida que é, se mete em tudo que pode (principalmente no que não pode).
Penso, penso, penso... e todo penso é torto. Então não adianta querer endireitar tudo à força, nem a força do pensamento, tão pouco a força de vontade. Dá vontade de desistir, "inexistir", sucumbir às ondas gigantes e virar uma relíquia submersa, de maior valia quando redescoberta.
Mas o amor é isso... e também é aquilo. Então a gente luta, sofre, ri, chora, briga, ama, cai, levanta... e começa tudo de novo. E continua... porque o melhor da vida é a própria. A felicidade não está mesmo no final da jornada, está no caminho, onde conseguimos sentí-la, claro que não constantemente, mas as raridades são mais valiosas. A gente vai vivendo, aprendendo e ensinando. Perdendo e ganhando. Sorrindo e chorando.
E, se a vida tem de ser assim, de loucura e magia, que seja em uma boa companhia ;)
Dois mil e nove se vai, sinuoso e confuso.
Que venha dois mil e dez! E que ele seja, realmente, 10!
Desejo o melhor para nós. E para mim. E para você...
Que venham as fortes emoções. E que sejamos igualmente fortes!
Ah ... cá pra nós, a previsibilidade deve ser muito chata, né não?!
Feliz 2010!
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